Estudos recentes mostram que os alimentos listados a seguir auxiliam na liberação de substâncias capazes de regular o sistema nervoso.
A ciência ainda investiga aplicações e cepas promissoras, mas encoraja desde já o cuidado com a microbiota intestinal. A receita básica inclui uma dieta balanceada, atividade física e controle do estresse. Isso porque a mente influencia o intestino e, como cada vez mais se sabe, essa conexão também acontece na direção oposta.
Pelo bem-estar mental, pesquisas prescrevem frutas, hortaliças, grãos e peixes:
Ômega-3
Essa gordura de ação anti-inflamatória protagoniza boa parte dos estudos sobre nutrição e saúde cerebral. Peixes como salmão e sardinha, além de chia e linhaça, são fontes de ômega-3.
Flavonoides
São compostos fitoquímicos de efeito antioxidante que zelam pelas células nervosas. Frutos como jabuticaba, guaraná, cacau, açaí, morango e mirtilo estão entre os fornecedores.
Carotenoides
A família compreende antioxidantes como o betacaroteno (cenoura, manga, abóbora…), o licopeno (tomate, melancia…) e a zeaxantina (folhas verde-escuras).
Vitaminas
Destaque para as vitaminas A, C, E e as do complexo B, que aparecem em alimentos como pitanga, laranja, nozes, brócolis, grãos e carnes. Atuam no balanço neuroquímico e na defesa das células.
Minerais
Zinco, selênio e magnésio são apontados como guardiões de redes neurais relacionadas ao humor e à cognição. Feijão, ovo, castanha-do-pará, abacate e espinafre são boas escolhas.
Proteínas
Grão-de-bico, lentilha, leite e derivados figuram entre as fontes. Elas entregam um aminoácido, ou pedacinho de proteína, o triptofano (que já falamos aqui no último artigo), matéria-prima da serotonina.
Fibras
Equilibram as bandas do intestino, o que repercute positivamente no cérebro. Hortaliças como quiabo e couve-flor, frutas como a mexerica e cereais integrais são redutos.
Probióticos
Leite fermentado, iogurtes enriquecidos e kefir são exemplos de produtos que fornecem lactobacilos e bifidobactérias, bem-vindos à microbiota intestinal e ao cérebro.
Fonte: Veja Saúde